quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ciência x Religião- origem da vida




Conceito científico

Muitos cientistas que acreditam na evolução dizem que a vida começou nas margens de águas estagnadas ou nas profundezas dos oceanos há bilhões de anos. Supõem que substâncias químicas se uniram espontaneamente nessas águas, formando estruturas semelhantes a bolhas, que por sua vez formaram moléculas complexas e passaram a se duplicar. Eles acreditam que toda a vida na terra se originou por acaso de uma ou mais dessas células ‘’simples’’. Mas outros cientistas respeitados que também acreditam na evolução não concordam com isso. Supõem que as primeiras células, ou pelo menos seus principais componentes, vieram do espaço.
Cientistas acreditam que a vida pode ter surgido espontaneamente por causa de um experimento realizado pela primeira vez em 1953. Naquele ano, Stanley Miller conseguiu produzir alguns aminoácidos (os componentes químicos essenciais das proteínas) aplicando descargas elétricas em uma mistura de gases que se acreditava representar a atmosfera primitiva da terra. Além disso, aminoácidos foram encontrados em um meteorito.
Os cientistas notaram que, com o tempo, os descendentes de seres vivos podem sofrer leves mudanças. No entanto, os evolucionistas ensinam que essas pequenas mudanças lentamente se acumularam no decorrer de bilhões de anos e produziram as grandes mudanças necessárias para transformar peixes em anfíbios e criaturas simiescas em seres humanos. Essas mudanças são definidas como ‘’macroevolução’’.

Conceito religioso

O criacionismo é a crença religiosa de que a humanidade, a vida, a Terra e o universo são a criação de um agente sobrenatural. No século XIX, os geólogos e outros cientistas britânicos argumentaram que o mundo era bem mais velho que os cálculos do século XVII, baseado em escrituras de menos de seis milênios. Nos Estados Unidos, onde a "cultura... é dedicada a uma visão profundamente científica, mas continua firmemente enraizada em suas tradições profundamente religiosas ‘’, as aparentes discrepâncias entre a ciência e a religião foram aproveitadas e ampliadas em uma "guerra cultural" sobre se a ciência ou a religião pode fornecer a história da criação mais autenticamente estadunidense. Por volta da década de 1920, o criacionismo bíblico havia se tornado "a alternativa ao padrão" às explicações científicas da biosfera. Desde o final do século XIX o criacionismo, nos Estados Unidos foi estabelecido em nítido contraste com as teorias científicas, como a da evolução, que decorrem a partir de observações naturalistas do Universo e da vida. Criacionistas acreditam que a evolução não pode explicar adequadamente a história, a diversidade e a complexidade da vida na Terra. Criacionistas rigorosos das religiões judaicas e cristãs geralmente baseiam a sua crença em uma leitura literal no livro bíblico de Gênesis.

Será que o relato gênesis contradiz a ciência?

Muitos afirmam que a ciência desmente o relato bíblico da criação. Mas a verdadeira contradição não está entre a ciência e a Bíblia, mas sim entre a ciência e a opinião de cristãos fundamentalistas. Alguns desses grupos declaram erroneamente que, segundo a bíblia, toda a criação física foi produzida em seis dias de 24 horas, cerca de 10 mil anos atrás. A Bíblia, porém, não apóia essa conclusão. Se ela o fizesse, muitas descobertas científicas feitas durante os últimos cem anos realmente desacreditariam a Bíblia. Um estudo cuidadoso do texto bíblico revela que não há conflito com os fatos científicos comprovados.
O relato de gênesis começa com esta simples e poderosa declaração: ‘’No princípio deus criou os céus e a terra‘’. (Gênesis 1:1) Muitos eruditos bíblicos concordam que essa declaração se refere a uma ação á parte dos dias criativos, que são relatados a partir do versículo 3. As implicações disso são profundas. De acordo com as palavras iniciais da Bíblia, o Universo, incluindo nosso planeta terra, já existia por um tempo indeterminado antes do início dos dias criativos.
Os geólogos estimam que a terra já exista há 4 bilhões de anos, e os astrônomos calculam que o Universo pode ter até 15 bilhões de anos. Será que esses cálculos, contradizem Gênesis 1:1? Não. A Bíblia não especifica a idade exata ‘dos céus e da Terra’. A ciência não contradiz o texto bíblico.

Qual foi a duração dos dias criativos?

Alguns afirmam que, pelo fato de Moisés (o escritor de Gênesis) mais tarde ter se referido ao dia após os seis dias criativos como modelo para o sábado (dia de descanso) semanal, cada um dos dias criativos deve ter durado literalmente 24 horas. O fato é que a palavra hebraica traduzida ‘’dia’’ pode significar vários períodos, não apenas um de 24 horas. Por exemplo, quando resumiu a obra criativa de Deus, Moisés referiu-se a todos os seis dias criativos como apenas um dia. ‘’Esta é uma história dos céus e da terra no tempo em que foram criados, no dia em que Deus fez a terra e o céu’’(Gên.2:4). Além disso, no primeiro dia criativo, ’’Deus começou a chamar luz de Dia, mas a escuridão chamou de Noite’’. (Gên.1:5) Aqui, apenas uma parte do período de 24 horas é definida pelo termo ‘’dia’’. Com certeza não há base nas Escrituras para declarar arbitrariamente que cada dia criativo foi de 24 horas. A Bíblia não diz a duração dos dias criativos, no entanto, a fraseologia de Gênesis, capítulos 1 e 2 indica que estavam envolvidos longos períodos. O relato de Gênesis nunca contradize a ciência. 
bibliografia: brochura A origem da vida-cinco perguntas que merecem respota, site google 
componentes: Carlos Roberto n°5, Jucilene Marques n°22, Letícia Payer n°25 e Viviane Nunes n°34


Um comentário: