quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Religião x Ciência : A Origem do homem

                                   A origem do homem  

 Religião :
 "No princípio Deus criou os céus e a terra", assim começa o Gênesis, o primeiro livro da Biblia. Em 50 capítulos, o Gênesis conta a história das origens. A narrativa da criação da Terra, da queda do homem e da escolha da nação de Israel por Deus é mostrada de uma forma poética e com incrível exatidão. A criação do primeiro homem, Adão, e da primeira mulher, Eva, como é descrito ali, nos faz lembrar das recentes descobertas científicas que concordam com essa afirmação. É evidente que, a multiplicação das espécies deve ter começado em algum momento, com um casal. Um estudo recente do RNA mitocondrial diz que uma mulher é responsável por 60% de todos os genomas da humanidade atual.    

A narrativa do Gênesis diz que, Adão teria sido criado diretamente da terra à imagem e semelhança de Deus para domínio sobre a criação terrestre. Eva também foi criada diretamente por Deus que tomou uma costela de Adão enquanto este encontrava-se em sono profundo, e a formou. O casal teria comido o fruto proibido por Deus, da árvore da ciência (do "conhecimento do bem e do mal"), e após o ocorrido, toda a humanidade ficou privada da perfeição e da perspectiva de vida eterna. 

Enquanto Adão e Eva estavam na presença de Deus, andavam nus e não sentiam vergonha. Mas, logo após o pecado que resultou na separação de Deus, os seus olhos foram abertos, conheceram que estavam nus e coseram folhas de figueira fazendo para si cintas. Então, após o Senhor ter informado o casal sobre a conseqüência de seus atos de desobediência, providenciou túnicas de peles de animais e os vestiu

                                         Ciência:
A Ciência estabelece o aparecimento do Homo sapiens (o Homem Moderno), a cerca de 160 mil anos, num período geológico recente, a partir da África, no Vale de Omo, no Sudoeste da Etiópia. A evolução biológica da espécie humana seria o resultado da adaptação do Homo Erectus (o antepassado do Homem Moderno) ao seu meio. O Homo Sapiens teria evoluído, multiplicando-se e tornando-se a espécie dominante na Terra. O evolucionismo, teoria adotada pela ciência, diz que o universo surgiu há cerca de mais ou menos 13 bilhões de anos e a vida na terra, com suas formas mais primitivas de organismos unicelulares, há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Um estudo recente do RNA mitocondrial (um tipo de ácido nucleico que é transmitido somente através da linha feminina, diferentemente do DNA, que tem componentes maternos e paternos) mostrou que houve uma época no passado em que existiram apenas cerca de 40.000 seres humanos em toda a face da Terra. Um desastre climático ou epidemia teria inviabilizado a existência dessa espécie. Os estudos de biologia molecular também evidenciaram que toda a humanidade descende de seis indivíduos, que habitaram a África meridional, sendo que uma dessas mulheres, a Eva, é responsável por 60% de todos os genomas da humanidade atual, enquanto que outras cinco são responsáveis pelos 40% restantes!
A Ciência, através da razão, e a Religião, através dos dogmas da fé, sempre tentaram explicar a origem do homem. Mas o mistério continua e a Bíblia é preservada como um livro que traz em seu interior os segredos da origem da humanidade, servindo através dos séculos como fonte de descobertas para a ciência e inspiração e vida para a fé religiosa.


Nomes : Alan n: 2
Christian n: 8 
Gabriel oliveira  n:18





segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Religão e Ciência


                                             Galileu Galilei

Galileu Galilei (em italiano: Galileo Galilei) foi um físico, matemático, astrônomo e filósofo italiano que teve um papel preponderante na chamada revolução científica.
Galileu era o filho mais velho do alaudista Vincenzo Galilei e de Giulia Ammannati. Viveu a maior parte de sua vida em Pisa e em Florença, na época integrantes do Grão-ducado da Toscana.
Galileu Galilei desenvolveu os primeiros estudos sistemáticos do movimento uniformemente acelerado e do movimento do pêndulo. Descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio da inércia e o conceito de referencial inercial, ideias precursoras da mecânica newtoniana. Galileu melhorou significativamente o telescópio refrator e com ele descobriu as manchas solares, as montanhas da Lua, as fases de Vênus, quatro dos satélites de Júpiter, os anéis de Saturno, as estrelas da Via Láctea. Estas descobertas contribuíram decisivamente na defesa do heliocentrismo. Contudo a principal contribuição de Galileu foi para o método científico, pois a ciência assentava numa metodologia aristotélica.
O físico desenvolveu ainda vários instrumentos como a balança hidrostática, um tipo de compasso geométrico que permitia medir ângulos e áreas, o termômetro de Galileu e o precursor do relógio de pêndulo. O método empírico, defendido por Galileu, constitui um corte com o método aristotélico mais abstrato utilizado nessa época, devido a este Galileu é considerado como o "pai da ciência moderna".

         Reconhecimento público e primeiros problemas com a Inquisição

O eco das descobertas astronómicas de Galileu foi imediato, devido à publicação do Sidereus Nuncius foi nomeado matemático e filósofo grã-ducal, sem obrigação de ensinar. Entretanto observa as manchas solares e os anéis de Saturno, que confunde com dois satélites devido à baixa resolução do seu telescópio. Observa ainda as fases de Vénus, que utiliza como uma prova mais do sistema heliocêntrico. Abandonou então Pádua e foi viver em Florença.

                           A condenação de Galileu pelo Santo Ofício

        O papa Urbano VIII, que chegou a afirmar que "a Igreja não tinha condenado e não condenaria a doutrina de Copérnico como herética, mas apenas como temerária" e tinha sido testemunha de defesa no processo de 1616, recebeu Galileu no Vaticano em seis audiências em que lhe ofereceu honrarias, dinheiro (pensões de promoção académica e apoio científico) e recomendações. No entanto, o Papa não aceitou o pedido de Galileu de revogar o decreto de 1616 contra o heliocentrismo. Ao contrário, encorajou Galileu a continuar os seus estudos sobre o mesmo, mas sempre como uma hipótese matemática útil porque simplificava os cálculos das órbitas dos astros e significavam um avanço cientifico que ainda não estaria suficientemente maturo para a época.
        Foi neste contexto que Galileu escreveu Dialogo di Galileo Galilei sopra i due Massimi Sistemi del Mondo Tolemaico e Copernicano, por vezes abreviado para Dialogo sopra i due massimi sistemi del mondo (Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo) completado em 1630 e publicado em 1632, onde voltou a defender o sistema heliocêntrico e a utilizar como prova a sua teoria incorrecta das marés. É um diálogo entre três personagens: Salviati (que defende o heliocentrismo), Simplício (que defende o geocentrismo e é um pouco tonto) e Sagredo (um personagem neutro, mas que termina por concordar com Salviati). Esta obra foi seminal ao processo da Inquisição contra Galileu. A isto se deve a história complexa que levou à sua publicação.
         O Papa tinha sugerido a Galileu escrever um livro em que os dois pontos de vista, o helio- e o geocentrismo, fossem defendidos em igualdade de condições e em que as suas opiniões pessoais também fossem defendidas, e aceitou dar-lhe o Imprimatur caso este fosse o caso. Estariam assim abertas as possibilidades de levar o heliocentrismo adiante eliminando as rivalidades académicas e disputas universitárias, ao mesmo tempo que seriam possivelmente preparadas abordagens teológicas mais claras. Em 1630, com a obra terminada, Galileu viajou a Roma para apresentá-la pessoalmente ao Papa. Este fez apenas uma leitura brevíssima e entrega-a aos censores do Vaticano para avaliar se estava de acordo com o decreto de 1616. Mas várias vicissitudes e em particular a ignorância dos censores em astronomia levaram a um grande atraso nesta avaliação, pois realmente o livro voltava a encalhar em aspectos dos defensores do geocentrismo e de uma facção da disputa académica. No fim foram realizadas apenas algumas experiências.
          Galileu era cristão fervoroso, mas tinha um temperamento conflituoso e viveu numa época atribulada na qual a Igreja Católica endurecia a sua vigilância sobre a doutrina para fazer frente às derrotas que sofria pela Reforma Protestante. O Papa sentiu que a aceitação do modelo heliocêntrico como ferramenta matemática tinha sido ultrapassada e convocou Galileu a Roma para ser julgado, apesar de este se encontrar bastante doente. Após um julgamento longo e atribulado foi condenado a abjurar publicamente as suas ideias e à prisão por tempo indefinido. Os livros de Galileu foram incluídos no Index, censurados e proibidos, mas foram publicados nos Países Baixos, onde o protestantismo tinha já substituído o catolicismo, o que havia tornado a região livre da censura do Santo Ofício. 
           Em 1638, quando já estava completamente cego, publicou Discorsi e Dimostrazioni Matematiche Intorno a Due Nuove Scienze em Leiden, na Holanda, a sua obra mais importante. Nela discute as leis do movimento e a estrutura da matéria.