segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aborto


                      ABORTO X IGREJA CATÓLICA
 
 
Desde precisamente o século IV o Catolicismo condena o aborto de qualquer forma , em qualquer estágio e em qualquer circunstância, pois a igreja católica considera que a alma é infundida no novo ser no momento da fecundação; assim, proíbe o aborto em qualquer fase, já que a alma passa a pertencer ao novo ser no preciso momento do encontro do óvulo com o espermatozóide. A punição que a igreja católica dá a quem faz o aborto, é a excomunhão.
Segundo o Papa Paulo VI disse em 1976 que o feto tem "pleno direito à vida" a partir do momento da concepção; que a mulher não tem nenhum direito de abortar, mesmo para salvar sua própria vida.
De acordo com a Igreja Católica se o embrião tem uma forma humana desde o momento da concepção, segue-se daí, , que pode ter uma alma humana desde o momento da concepção.Até hoje o ponto de vista é o mesmo sobre o aborto. O "homúnculo", se diz nitidamente que é um ser humano, e por isso é errado matá-lo.

A problemática da legalização do aborto está em destaque nos últimos tempos. Há de se enfatizar que até o presente momento não foi possível se obter um consenso na população brasileira. Enquanto alguns são favoráveis à legalização do aborto, outros vêem nesta uma afronta aos princípios morais e éticos de um país tradicionalista como o Brasil.

O problema maior é que, com a ilegalidade, os abortos são feitos em clínicas clandestinas ou em casa de pessoas que se dizem aptas para realizá-los. Os meios utilizados oferecem sérios riscos à mulher e não é raro aparecerem, nos hospitais, pacientes em estado grave e correndo risco de vida por causa de complicações em abortos caseiros.


A Constituição Federal de nosso país prevê em seu artigo 5° que o direito a vida é inviolável, por essa razão o aborto só é consentido em casos de estupro ou quando a vida da mãe está em risco. A religião católica se posiciona na defesa de sua doutrina, que prega a defesa da vida, alegando que tirar a vida de um feto é matar, uma afronta ao terceiro mandamento da Lei de Deus, defendida pelos cristãos em questão.

Estas complicações aparecem mais freqüentemente nas mulheres de classe baixa, porque elas têm que se submeter às condições mais precárias. Para as mulheres pertencentes às classes média e alta, as clínicas clandestinas são de mais alto nível e cobram quantias enormes por oferecerem maior segurança.

O uso de medicamentos também é comum nas tentativas de aborto e podem gerar má formação do feto, que pode nascer com deficiências físicas ou mentais. O problema tende a se agravar cada vez mais, na medida em que a gravidez avança.

Diante do exposto, cabem aos ordenadores do Direito a tarefa de se manifestarem a respeito desse problema que vem provocando cada vez mais o âmbito jurídico, no sentido de que seja esclarecido para a sociedade até que ponto o aborto seria uma afronta à vida e até onde as pessoas são livres para realizarem tal ato.

São muitas questões polêmicas, influenciadas por valores morais e religiosos, que dizem respeito à autoridade que o Estado pode ou não ter no controle da vida dos cidadãos; ao direito que cada mulher possui sobre seu próprio corpo; a que momento o óvulo fecundado pode ser considerado uma pessoa; se as pessoas podem interromper uma vida em formação e em que casos; se a legalização não levaria à prática indiscriminada do aborto como método anticoncepcional; se não é melhor interromper uma vida que será sofrida por uma má formação; se uma religião pode determinar o comportamento de toda uma sociedade e mesmo dos indivíduos que não pertencem a ela; se educando a população o aborto seria ou não mais consciente e menos uma prática costumeira e irresponsável; se a legalização afetaria de forma drástica a sociedade e muitas outras questões que deveriam ser debatidas com mais cuidado.

A decisão por um aborto passa por várias questões. Deve haver consenso entre o pai e a mãe da criança; o profissional que realiza ilegalmente o aborto pode ser preso e perder o direito de exercer a profissão; um aborto feito depois do terceiro mês de gravidez pode trazer riscos para a mãe e má formação do feto; pode-se sofrer muitas pressões de todos os tipos; não há apoio do Estado; não é raro que o parceiro abandone a mulher sozinha, que tem que tomar uma decisão, na maioria das vezes, às escondidas e nem sempre pode fazer da forma mais segura.


Atualmente, no Congresso Nacional estão tramitando sete projetos para legalizar a prática do aborto, desses, seis foram apresentados por deputados do Partido dos Trabalhadores.

Para tal enfoque se faz necessário analisar, primeiramente, como funciona a questão técnica no Congresso Nacional. Os projetos de leis em questão são apoiados pelo Grupo parlamentar de Estudos e População - GPEPD, que existe nos países que possuem um parlamento. Este por sua vez é financiado com recursos da International Planning Parenthood Federation - IPPF, a maior organização privada que promove a esterilização, o aborto, e a contracepção. No entanto os parlamentares são assistidos pelo Centro Feministade Estudos e Acessória – CFÊMEA, uma entidade feminista, lobista que é financiada pelo UNICEF, UNIFEM e por fundações como a Ford e a MacArthur, essa entidade faz "lobby" para aprovar esses projetos. Muitos dólares são investidos para que ocorram mudanças na legislação a fim de atender os interesses eugênicos e políticos dos países desenvolvidos. Acontece que essa intervenção de organismos internacionais e governos estrangeiros geram uma intervenção indevida no Brasil atentando, dessa maneira a soberania nacional. Para agravar essa situação, parlamentares eleitos pelo povo brasileiro acabam defendendo, por sua vez, interesses de outros países em detrimento da soberania nacional.

Assim, mesmo diante de tantos projetos de leis e diante de toda essa correnteza que impulsiona o Congresso Nacional a legalizar o aborto muitas são as resistências encontradas, por parte da religião e por parte da própria sociedade conservadora, além, é claro, dos princípios tão tradicionalistas encontrados fora e dentro do congresso. Por essa razão, o congresso se vê encurralado, de um lado as influencias político-financeiras, e de outro, toda uma cultura ético-moral, dificultando ainda mais um posicionamento unânime em seu seio e um consenso em relação à legalização do aborto, o Congresso Nacional, portanto, não está preparado para discutir sobre tal tema, tendo em vista que nem mesmo a população nacional sabe ao certo sua posição.


A maior parte dos cristãos católicos, que de fato o são, oferecem resistências às idéias de descriminalização do aborto, isso se dá, de maneira clara, pelo fato da religião católica ser uma religião com mais de 2.000 anos, tendo assim bases sólidas e tradicionais.

No entanto, é preciso frisar que, esse pensamento não se dá de forma unânime, alguns católicos praticantes já se posicionam a favor da legalização da prática do aborto, indo, dessa maneira, contra a própria doutrina.

Delimitar até que ponto as correntes de pensamento estão corretas em relação à legalização do aborto não é possível. No entanto, como se denota diante do exposto, cada uma delas influencia, de alguma forma, a posição da justiça brasileira, no que tange à necessidade, cada vez mais urgente, de que seja tomada uma postura em relação à mesma.

Dessa forma, pode-se perceber que, mesmo que os defensores da legalização do aborto venham crescendo em numero, os católicos e até mesmo os que são contra essa prática, ainda são de fato a grande maioria, devido ao fator primordial que é a tradição, não só por influência da doutrina católica, como também da própria cultura brasileira.


Opinião do Grupo:
Vanessa-
Eu acho que o aborto não deve ser legalizado, eu sou católica, mas não é por esse fato
É porque hoje em dia temos muitos métodos para previnir uma gravidez, e se uma pessoa te se acha responsável o suficiente para praticar o ato sexual ela também deveria ser responsável  pra assumir uma gravidez.
O aborto só deve ser autorizado caso a mulher tenha passado por alguma violência sexual.

Danielle-
Em minha opinião não tinha que ser legalizado, pois cada pessoa tem que cumprir com suas responsabilidades, se você acha que é capaz de ter a responsabilidade para ter um relacionamento, porque não é capaz de criar um filho?
Todos têm livre arbítrio, isso não quer dizer que você pode desfazer o que já foi feito, e o aborto é isso, você tenta desfazer o que já foi feito.
Como um ser humano pode ser capaz de tirar a vida de uma “coisinha” incapaz de prejudicar alguém e que não tem culpa da responsabilidade de seus criadores.

Suellen-
Legalizar o aborto?
Em minha Opinião o aborto não deve ser legalizado.
Por que Mesmo que seu filho ainda seja um feto é uma vida que esta dentro de você.
E se você aborta você esta cometendo um assassinato (crime).
Nos dias de hoje, existem vários métodos de se evitar um filho,
Camisinha, pílulas do dia seguinte, anticoncepcionais entre outros.
Cada pessoa é responsável pelos seus atos, sabendo de que existem tantos métodos
Para se evitar um filho e a pessoa ainda sim engravida então tem que assumir por seus atos.
Só que tem certos casos em que a pessoa não tem escolha como num caso de Estupro
A mulher não teve escolha e nem teve como se prevenir, e ai meche com o psicológico da mulher.
E talvez não seja uma boa idéia uma criança nascer com uma mãe que pode o rejeitar
Então só nesses casos sou a favor, mas só nesses casos.E isso é uma escolha de cada mulher.





 Danielle nº 09
Suellen nº 28
Vanessanº 32

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