sábado, 18 de setembro de 2010

Ciência x Religião- Medicina

Células tronco-

Cura para alguns tipos de câncer e doenças degenerativas; possibilidade de que pessoas com lesões na coluna e paraplégicas possam voltar a andar, cura para o mal de Alzheimer.
Tudo isso pode parecer impossível, mas é no que muitos estudiosos e cientistas apostam conseguir com o avanço das pesquisas com as chamadas células-tronco

Células-tronco extraídas de embriões poderiam ser chamadas de coringas, células totalmente neutras capazes de se transformar em qualquer tipo de célula do corpo. São células sem características que as diferenciam de outras como as de músculo, por exemplo. É justamente essa característica que chamou a atenção dos cientistas e impulsionou a luta pelo avanço nas pesquisas. É ai onde começa a briga dos pesquisadores, obter espaço dentro da lei para manipular embriões em busca de células-tronco e fazer experiências que possam determinar o efeito que elas teriam em tecidos lesionados. E é também onde começa também – o que muitos chamam – de questão ética. É certo manipular um embrião humano para fins de pesquisa?

Existem dois tipos de células-tronco: as adultas, extraídas de tecidos maduros como o sangue, do cordão umbilical e da medula óssea (retirada da bacia); e as crianças, retiradas de embriões. As células adultas são mais especializadas e dão origem a apenas alguns dos tecidos do corpo. As células-tronco embrionárias tem se mostrado capazes de transformar-se em qualquer tecido do corpo, se colocada num fígado, se transformará numa célula de fígado, por exemplo. O problema, é que para extrair a célula-tronco, o embrião é destruído. Essa é chave da questão que têm levantado debates não só na comunidade científica, mas principalmente nos setores religiosos.

Segundo os geneticistas defensores da pesquisa, seriam usados apenas embriões descartados pelas clínicas de fertilização e que, mesmo se implantados no útero da doadora, ou de outra mulher, dificilmente resultariam numa gravidez. Ou seja, seriam embriões que provavelmente nunca se desenvolveriam e seriam descartados.

Para os grupos religiosos contrários às pesquisas com o uso de células-tronco embrionárias, esse processo poderia ser considerado um assassinato; já que eles consideram que a vida começa no momento da concepção.

As opiniões se dividem até mesmo dentro da igreja católica – maior opositora da aprovação das pesquisas. Muitos fiéis acreditam que o avanço da ciência nessa área é necessário para que muitas pessoas possam ter acesso à cura. É o caso do professor de biologia aposentado, Jorge Yossef Nadin, católico praticante membro da ordem de Vincentinos. Para ele, devem-se aproveitar embriões que não podem gerar vidas para se achar a cura para doenças que antes pareciam impossíveis de serem curadas. Em sua opinião, “Deus deu ao homem inteligência para melhorar Sua criação.”




Danielle nº 09
Suellen nº 28
Vanessa nº 32

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